sábado, 12 de janeiro de 2008

Telemetria da Maquina da Morte

Telemetria da Maquina da Morte, assim de imediato quem le esse titulo espera alguma historia de terror, ou uma coisa macabra mas não é... essa é uma das edições de um dos quadrinhos mais conceituados do momento : PLANETARY.

A principal abordagem que engloba essa historia é de como os seres humanos podem ser pequenos diante da expansão e imensidão dos "universos".

Sim! universos!! "nós contemos universos" e "há vastidões em cada grão de areia". Muitas das vezes isso nos parece improvavel e imperceptivel ja que nos preocupamos somente com nosso universo vital de cada dia, a rotina, o serviço, o trabalho entre outros componentes que compoem nossa vida.

Mas esses universos imperceptiveis estão aqui, muito proximos de nós constantemente em expansão, acredite ou não um grão de areia possui bilhões de atomos de sódio que nosso cerebro sequer um dia poderia processar.

Então surge a questão? se colocarmos na balança o que pesa mais: um ser humano ou um grão de areia? dificil responder não ?

É interessante saber que como diz na história, em 1993 um terremoto na antartida que abalou o continente foi causado por duas massas de nivel quantico e da largura de um cabelo humano. Ja parou pra pensar na amplitude existente em um objeto do tamanho de um cabelo...INCRIVEL!

E as vezes pensamos que nossas vidas são pequenas, infrutiferas e ordinarias... egoismo causado pela nossa capacidade de enxergas apenas o que queremos e não o que precisamos. Sabendo mesmo da existencia de mundos dentro de mundos.

Fica aqui um trecho do dialogo entre os personagens...Melanchta, a cientista xamã e Elijah Snow o protagonista da historia.


"Você é uma coisa criada para fazer um trabalho, Sr. Snow.
E este trabalho não pode simplesmente caçar quatro pessoas que voce crê quererem acabar com a terra.
Olhe ao seu redor.
Quando as fundações intimas da vida e da morte, postas alem dos espaços menores que podemos imaginar, são esta enorme vastidão. Pode a sua tarefa ser tão pequena?."


Vivemos em um mundo estranho, porem não vá perde-lo de vista.